Mochila do aluno.
Na mão do policial a mochila destruída .
Na manhã desta segunda-feira (22)
a polícia foi chamada para comparecer na Escola Municipal Edilson Duarte, no
bairro do Jardim Caiçara, em Cabo Frio. O motivo foi a explosão de uma bomba
que criou um grande transtorno no local .
Segundo informações, dois alunos
estavam brincando com suas mochilas e batendo com as mesmas nas costas do outro
, no corredor da escola, num momento de intervalo . Em uma das mochilas, que
pertence a um jovem de 13 anos, havia um explosivo , chamado de “Cabeção de
Negro ou Malvina” junto com uma caixa de fósforo. Acredita-se que ao bater com
a mochila, a bomba teria friccionado com a caixa de fósforo, acendido e
explodido . O barulho foi muito alto. O
jovem foi protegido da explosão por causa do caderno, que era muito grosso. Uma
menina que passava ao lado no momento da explosão foi atingida por pequenos
estilhaços da pólvora, que perfuraram sua
calça jeans e foi levada para o hospital
onde foi medicada. Seus pais foram acionados . Outra precisou de ajuda por
conta da pressão no ouvido causado pela explosão.
A mochila do jovem foi totalmente
destruída com a explosão . Na secretaria, o aluno declarou que não colocou a
bomba dentro da mochila, mas também não sabe quem foi o responsável. O pai do
garoto passou mal com a informação e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros,
sendo levado para a UPA. Foi feita uma avaliação, observando o regimento escolar
e ficou decidido a sua saída .Os pais assinaram a transferência do aluno e
compareceram junto com a diretoria e os
policiais na delegacia, onde foi registrado o fato.
“Fica o exemplo para os nossos
alunos e os alunos de outra escola, que fogos de artifícios podem causar lesões
muito sérias, como queimaduras e surdez , até mesmo a morte.” Declarou a
Professora Palmira que socorreu as duas meninas, levando-as ao hospital .
“A primeira coisa é acionar os
responsáveis, o conselho tutelar e observar o regimento escolar para não tomar
nenhuma decisão precipitada . Neste caso foi observado também o histórico e o livro de
ocorrências. “ Declarou o Professor Lucio Sanches, diretor da Escola Edilson
Duarte .
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