Celebra Rosa: mulheres participam de atividade de canoa havaiana em Cabo Frio
Atividade física está entre as principais estratégias de prevenção ao câncer de mama
Mulheres em tratamento contra o câncer participaram de um momento de conexão com a natureza durante uma manhã de canoagem havaiana pelo Canal do Itajuru, nesta terça-feira (21), em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização e à prevenção do câncer de mama e do colo do útero.
O evento, promovido pela Secretaria de Assistência Social, por meio da Secretaria Adjunta da Família e Juventude, faz parte da programação do Cabo Frio Celebra Rosa, com ações educativas sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.
A iniciativa reuniu diversas mulheres e ex-pacientes e pacientes em tratamento oncológico, além de representantes da sociedade civil.
Durante o Outubro Rosa, a canoa havaiana ganha destaque por seu papel mais nobre: o de ferramenta de prevenção e reabilitação da doença, com respaldo científico e benefícios comprovados.
Mariana Santa Rosa, atleta da modalidade desde 2009, falou sobre a importância que o esporte tem na vida de pacientes oncológicas. Segundo ela, a canoagem traz mobilidade, aumenta a força física e proporciona um intenso contato com a natureza.
“Cada remada funciona como uma espécie de drenagem linfática natural. A canoagem oferece o movimento ritmado e sincronizado dos remos na água. Essa ação mecânica contínua contribui para reduzir o risco de inchaço e promover uma recuperação física mais completa”, explicou a atleta, que também é fisioterapeuta.
O passeio foi marcado por alegria e muita comemoração. Na chegada à Ilha do Japonês, todas participaram de uma roda de conversa acompanhada de um café da manhã. A superintendente de Acolhimento da Paciente Oncológica de Cabo Frio, Luiza Maria, destacou a importância da mudança de hábitos.
“Ao saber do diagnóstico do câncer, a paciente deve procurar ajuda médica. Precisamos prevenir, fazer o autoexame. É importante dormir bem e consumir alimentos saudáveis para oxigenar as células do nosso corpo”, lembrou Luiza Maria.
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