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    Secretaria de Saúde realiza encontro com pacientes ostomizados


    Cabo Frio é sede do polo de serviço de atenção básica à pessoa ostomizada na Baixada Litorânea, com mais de 400 pacientes cadastrados

    A Secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio realizou na sexta-feira (13/3) o primeiro encontro de 2015 com pacientes do polo da Baixada Litorânea do Serviço de Atenção Básica à Pessoa Ostomizada. O objetivo do encontro foi o de oferecer informações sobre cuidados físicos e orientação ao paciente sobre higiene e troca de bolsas de colostomia. O polo, que atende nove municípios da região, funciona anexo ao Hospital São José Operário, e tem 409 pacientes cadastrados, sendo 375 ativos.

    O paciente submetido a esse tipo de procedimento, que altera a sua fisiologia gastrointestinal, autoestima, imagem corporal, além de outras modificações em sua vida devido à presença de colostomia, tem constituído um desafio para o cuidado pelo enfermeiro. É necessário um planejamento da assistência com demarcação de estoma, preparo físico pré-operatório e integração das intervenções com a equipe cirúrgica. Requer ainda a retomada do ensino pré-operatório para o autocuidado, envolvendo o paciente e a família, visando à reabilitação e ao encaminhamento ao Programa de Ostomizados para aquisição dos dispositivos e seguimento ambulatorial.

    Hoje, os pacientes que procuram o polo contam com nutricionistas, enfermeiros, assistentes sociais, assistentes administrativos, e em parceria com a Universidade Veiga de Almeida, atendimento psicológico. A enfermeira Viviane Paz, coordenadora do polo, diz que o serviço desenvolve ações de reabilitação que incluem as orientações para o autocuidado, prevenção, tratamento de complicações no estoma, capacitação de profissionais e fornecimento de equipamentos coletores e de proteção e segurança.

    – Nossa equipe é multiprofissional e o polo tem os equipamentos e instalações físicas adequadas, integrados à estrutura física da unidade de saúde. Nossa intenção é dar o melhor atendimento que esses pacientes precisam – disse Viviane Paz.

    Em geral, as estomias podem ser permanentes ou temporárias. Nos casos temporários, as cirurgias são realizadas em pessoas que têm problemas na medula, crianças com má formação congênita, mulheres que se submeteram a muitos partos e em homens que fizeram sérios tratamentos de próstata. Às vezes, um acidente automobilístico ou uma agressão por arma de fogo ou branca podem levar o paciente a fazer uma estomia. Os casos de estomia permanente são mais registrados em pacientes com alguma neoplasia (câncer) em estágio avançado. Mas segundo Viviane Paz, com os cuidados necessários, a vida poderá ser levada tranquilamente.

    – Aqui, além de todo o atendimento necessário, eles participam de reuniões em grupo e trocam experiências. Somos uma família. Encontram aqui atenção, cuidado e carinho, e isso é fundamental para a manutenção de uma qualidade de vida – disse.

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