Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher é marcado por integração das patrulhas Maria da Penha da região
Agentes de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo e Búzios entregaram panfletos reforçando a conscientização sobre a rede de proteção ativa entre os limites das cidades
Mesmo com tempo nublado nesta sexta-feira (10), as patrulhas Maria da Penha da Guarda Civil de algumas cidades da Região dos Lagos não deixaram em branco o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. A ação, organizada pela equipe de Cabo Frio, reuniu patrulheiros de São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo e Armação dos Búzios, que percorreram pontos estratégicos, como a Avenida Wilson Mendes, a Estrada de Búzios e a RJ-140, estrada de Arraial, que fazem limite com o município cabo-friense, colocando-se à disposição das mulheres que mais precisam de apoio e orientação.
As equipes entregaram panfletos apresentando o ciclo de violência e reforçaram que o telefone 153 está disponível para atendimentos, lembrando que informação, proteção e união são fundamentais para garantir direitos e segurança.
A coordenadora da Patrulha Maria da Penha de Cabo Frio, inspetora Regiane Costa, destacou a importância da integração.
“A violência contra a mulher não é um problema individual. É um problema de todos nós”.
A inspetora de Arraial do Cabo, Ana Lúcia de Jesus, reforçou.
“Quando trabalhamos juntos, fortalecemos a proteção e a prevenção em toda a região”.
O inspetor da Guarda de São Pedro da Aldeia, Mauro César, comentou sobre a rede de apoio.
“É essencial que todas as vítimas saibam que não estão sozinhas e que têm para quem recorrer”.
Já a coordenadora da Patrulha de Búzios, Jaqueline Borges, ressaltou.
“Se você estiver em qualquer município e acionar a rede, sempre terá alguém para te atender”, reforçando a parceria entre as guardas.
O Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, celebrado em 10 de outubro desde 1983, foi criado para conscientizar a população sobre a violência de gênero, fortalecer políticas públicas de proteção e estimular a denúncia de casos de agressão.
O maior incentivo à violência e crimes contra as mulheres é a sensação de impunidade. Nesta semana o assassino da turista argentina, em Búzios, teve sua pena reduzida de 33 para 19 anos (quase a metade) pelo tribunal de segunda instância. Não demora estará soltinho para praticar novas atrocidades. Será que estão pensando que 18 facadas foram poucas?
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