Mutirões reuniram voluntários em quatro pontos da cidade e reforçaram a importância da conscientização ambiental
Cabo Frio encerrou, neste sábado (20), a Semana Mundial da Limpeza do Litoral, em alusão ao Dia Mundial da Limpeza de Praias. A mobilização reuniu voluntários, estudantes, associações de moradores, trabalhadores da limpeza urbana e instituições ambientais em mutirões realizados simultaneamente na Praia do Forte; no Peró; no Manguezal do Chavão (Tamoios); e na Ilha do Japonês.
A ação, organizada pela Prefeitura de Cabo Frio, integra o programa “Cabo Frio Educada”, que reúne iniciativas de educação ambiental, recuperação de áreas verdes e promoção de práticas sustentáveis. A programação também está inserida nas atividades do programa Bandeira Azul, que certifica praias com excelência em gestão ambiental.
O secretário municipal de Meio Ambiente e Saneamento, Jailton Dias, destacou a importância da mobilização.
“Hoje celebramos não apenas o Dia Mundial da Limpeza, mas também a força da união em torno de um propósito comum: proteger o nosso litoral. A Semana de Limpeza do Litoral mostrou que cada pessoa pode fazer a diferença quando o assunto é preservação ambiental. Seguiremos firmes nesse trabalho, porque cuidar das nossas praias é cuidar da identidade e do futuro de Cabo Frio”, afirmou.
Ao longo da semana, mutirões foram realizados em diferentes pontos da cidade, como Praia do Foguete; Pontal do Peró; Praia das Palmeiras; Dormitório das Garças e Duna Boa Vista (Duna Preta). Além da limpeza, houve ações educativas em parceria com o Instituto BW, que apresentou sua coleção de animais marinhos taxidermizados, encontrados mortos após a ingestão de plásticos, sensibilizando a população sobre os impactos do descarte irregular no oceano.
Os participantes também receberam orientações sobre preservação da restinga e descarte correto de resíduos. A ONG Mar Sem Lixo participou ativamente da iniciativa, contabilizando e fazendo a triagem do material recolhido para gerar dados sobre o tipo e a quantidade de resíduos encontrados no litoral cabo-friense.
A programação foi construída de forma colaborativa, com apoio da Companhia de Serviços Públicos de Cabo Frio (Comsercaf), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Instituto Ceres, Prolagos, além de associações de moradores e empresas locais.
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