"Fraus panis" é uma expressão em latim que significa,"fraude no pão" ou "engano no pão".
A expressão também pode ser usada de forma figurada para descrever qualquer tipo de engano ou falsidade em relação a algo essencial ou fundamental.
Uma mulher foi presa e outras 09 pessoas acusadas do golpe são consideradas foragidas .
Na quarta feira (29) foi deflagrada a Operação Fraus Panis. Agentes da 118° DP, coordenados pelo Delegado Titular MILTON SIQUEIRA JUNIOR, efetuou a prisão temporária de G. R. A. A acusada foi reconhecida por algumas vítimas que foram abordadas por ela e outros autores durante o oferecimento de "cesta básica".
Também foram efetuados mandados de busca e apreensão, notebooks e celulares foram apreendidos.
Os outros alvos encontram-se foragidos.
Trata-se de investigação iniciada na 118ª DP – ARARUAMA, em que a conduta apurada corresponde ao "GOLPE DA CESTA BÁSICA", cujo modus operandi já foi identificado em diversas ocorrências nesta comarca, e demais no Estado do Rio de Janeiro.
A quadrilha de estelionatários entram em contato com idosos aposentados, informando que foram contemplados com um benefício governamental consistente na entrega de cestas básicas, agendam uma visita, onde solicitam tirar uma fotografia do rosto do idoso e de seu documento de identificação, alegando, para tanto, que é para comprovar a entrega da cesta básica, mas na verdade os golpistas abrem uma conta bancária em nome da vítima e contratam um empréstimo consignado sem o seu conhecimento, cujos valores obtidos são pulverizados em diversas contas bancárias dos integrantes da associação criminosa.
A investigação conta com os depoimentos de vítimas e extrato bancário com demonstrativo de evolução da dívida, após contraídos os empréstimos. Apenas de umas das vitima foi realizado um empréstimo consignado no valor de R$ 21.682,76, estando a vítima num prejuízo total de R$ 43.866,48, observados os juros. Ficou constatado que nos dados cadastrais da conta bancária criada de maneira fraudulenta pelos criminosos, o número de telefone cadastrado não pertence a vítima.
As vítimas são pessoas carentes, com pouca instrução, algumas pensionistas do INSS e Idosas, o que torna o crime ainda mais cruel.
Os valores obtidos de forma fraudulenta foram transferidos nos dias consecutivos para conta em
nome das pessoas ligadas a quadrilha, enquanto a vítima fica sem seu benéfico passando dificuldades sendo descontado um empréstimo, os autores posam ostentando em suas redes sociais viagens, lanchas, festas, carros, etc.
Ressalta-se que os investigados e alvos da operação possuem em sua ficha criminal passagem por Estelionato, Associação Criminosa, Porte Ilegal de Arma de Fogo, entre outros crimes.
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