Taxa de apenas 10,8% de mortalidade é comparada a de Hospitais de referência no país
O Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP) recebeu da Comissão de Análise de Óbitos (CAO), que é responsável por analisar o registro dos óbitos, os procedimentos e condutas profissionais pertinentes, bem como a qualidade de informações das declarações de óbito, o relatório anual com taxa média de 10, 8% dos meses de janeiro a dezembro de 2021, que corresponde a um índice de mortalidade considerado baixo pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS).
As taxas de óbitos correspondem ao número de mortes durante a internação hospitalar, tanto as determinadas no ato cirúrgico, quanto também por diagnostico. O que permite estabelecer ações que diminuem o índice. Uma taxa superior a 30% é considerada elevada, entre 15% e os 30 % é moderada e é considerada baixa se a taxa for abaixo de 15%.
O secretário de Saúde, Leonidas Heringer, explica que uma taxa de mortalidade baixa representa que um padrão de excelência na assistência à saúde é seguido e mantido no hospital.
“ A aplicação de protocolos de segurança hospitalar rígidos, e o constante treinamento da equipe refletem diretamente para esse resultado, assim como investimentos na parte de infraestrutura, equipamentos e medicamentos”, disse.
A diretora do HMRP, Priscila Gasparetto, destaca a importância da atenção que está sendo dada no Perrissé a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), uma área crítica no ambiente hospitalar, mais vulnerável a ocorrências de infecções relacionadas à assistência à saúde.
“ A UTI é destinada a internação de pacientes com risco iminente de morte ou de falência de algum órgão. Por isso nosso investimento a atenção a esse setor com profissionais qualificados, materiais específicos, velocidade no diagnóstico, além monitorização e terapêutica constante. Isso é fundamental e parte do que nos levou esse baixo índice de mortalidade. ”, explica.
Um dado importe e um alerta, é que o número de mortes no município é de pessoas do gênero masculino. Leônidas explica que uma tendência no país aponta a uma cultura de falta de cuidado pessoal com a saúde preventiva por parte dos homens.
“O trabalho no Hospital é constante para salvar vidas, mas também temos hoje 100% de cobertura de saúde primária, que tem UBS de cada bairro como porta de entrada para que os munícipes cuidem de sua saúde, além de programas de inventivo a melhores hábitos, o que diminui os riscos de doenças graves e aumenta a expetativa de vida da população”, reforça.
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