A falta de fiscalização aumentou a desordem nas praias do Peró e das Conchas no feriadão de Tiradentes. Com a redução do número de agentes de posturas e de guardas municipais, os banhistas tiveram que conviver com irregularidades nas praias lotadas. Embora proibidos, muitos banhistas levaram cães, os jogos proibidos na areia não foram reprimidos e o número de barracas fixas, com botijões de gás, aumentou e se estendeu até para as áreas de preservação permanente do Parque da Costa do Sol. Na sexta-feira, foram montadas 13 barracas na Praia das Conchas e 29 no Peró, em sua maioria na frente do posto do G-MAR.
Segundo moradores e comerciantes, o Peró teve um movimento superior ao registrado na Semana Santa. Os quiosques, bares, restaurantes e os shoppings ficaram lotados de veranistas e turistas. O Corpo de Bombeiros instalou uma base provisória do G-MAR na Praia das Conchas e a PM manteve ronda permanente na Orla do Peró, como pediram moradores e hoteleiros. Márcio Nascimento, gerente do Hotel Paradiso, comemorou:
-- Felizmente o hotel está com taxa de ocupação de 100%, com hóspedes procedentes de todo o Brasil, em sua maioria do interior de São Paulo. Eles adoram a Praia do Peró e só reclamam das condições de acesso – disse o hoteleiro.
Na Praça do Moinho, ao contrário do que foi divulgado, as barracas voltaram a ocupar as ruas e calçadas durante o dia e à noite, embora a Prefeitura tenha determinado que as vias públicas teriam que ficar livres de qualquer atividade comercial que prejudicasse a livre circulação de veículos e pedestres. O número de ambulantes na feirinha de artesanato, no entanto, diminuiu.
-- Eu deixo os passageiros na Praia do Forte e venho para o Peró, que tem mais estrutura e gente bonita. Mas é preciso que as autoridades mantenham a ordem para não virar bagunça – sugertiu Adilson Santos, morador do bairro Santa Amélia, em Belo Horizonte, que desde 2066 transporta mineiros para a Praia do Forte.
No trecho certificado com a Bandeira Azul (zona urbana do Peró) a fiscalização também foi precária. Havia apenas dois agentes da Guarda Marítima no calçadão e nenhum na areia. Os “agentes azuis”, que atendem ao programa Bandeira Azul, desapareceram. O programa chegou ter seis agentes, o número foi reduzido para um e agora não há mais ninguém para levar orientação ambiental para os banhistas, inclusive nos fins de semana movimentados. O Grupamento Operacional de Praia, criado pela Guarda Municipal, ainda não chegou ao Peró.
Quando a fiscalização atua reclama dizendo que é para deixar o povo trabalhar...vai entender esse pessoal..
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