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    Coveiros enterram caixões vazios para reservar sepulturas, diz MP.

    Investigação aponta que grupo realizava golpe cobrando até R$ 3.000 para garantir vaga em cemitério público.





    O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) investiga coveiros de Formiga, a 196 km de Belo Horizonte, por cobrar até R$ 3.000 de famílias para "reservar" uma vaga em sepulturas no cemitério municipal da cidade.

    Segundo os investigadores, os suspeitos enterravam caixões vazios nas covas para assegurar garantir o espaço e, quando as famílias perdiam um ente querido, retivaram a urna vazia para que o morto fosse enterrado, conforme explica o promotor de Justiça Ângelo Ansanelli Júnior.

    — Os coveiros separavam um local nos cemitérios públicos, simulavam enterros e, com isto, reservavam o local, colocando uma plaquinha com o nome da família.

    Ao menos seis pessoas estariam envolvidas no esquema, sendo cinco servidores e um ex-funcionário da Prefeitura de Formiga. Ele são investigados por crimes de corrupção passiva e ativa e peculato.

    — No desenrolar das investigaões nós apuramos outros fatos, como a fixação de horas não cumpridas, desvio de urnas funerárias da prefeituras para particulares e um esquema em que os coveiros recebiam dinheiro para cuidar dos túmulos das pessoas e faziam isto no horário de serviço.



    O MP conseguiu afastar juducialmente os servidores do trabalho no cemitério. Procurada, a Prefefeitura de Formiga informou "já tem procedimento administrativo instaurado contra um dos investigados e não compactua com esse tipo de conduta. A Administração Municipal ainda esclarece que está à disposição no auxílio das investigações".

    A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos.

    Fonte : R7

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