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    Cerca para proteger corujas buraqueiras na Praia do Forte, em Cabo Frio.




    O ninho das corujas buraqueiras na Praia do Forte, em Cabo Frio, agora está protegido. O ambientalista Ernesto Galiotto, com ajuda de funcionários da Prefeitura, fez um cerca protetora para evitar que banhistas e barraqueiros que trabalham na areia da praia continuassem a jogar lixo no buraco onde moram as três corujas, uma recém-nascida.

    Morador do bairro histórico da Passagem, no Centro de Cabo Frio, Galiotto tem o costume de apreciar e fotografar as corujas buraqueiras nas suas caminhadas matinais pelo calçadão da Praia do Forte. Com a diminuição da faixa de areia após intensas ressacas, aumentou a pressão sobre a pequena faixa de restinga entre a areia e o asfalto.

    -- Cansei de tirar cocos, garrafas pet e outros resíduos do buraco das corujas, na altura da Praça das Águas. As pessoas estavam cometendo um crime ambiental – lamentou o ambientalista.

    Após gravar um vídeo pedindo providências à Secretaria municipal de Meio Ambiente. Galiotto comprou moirões, transportou na sua camionete e contou com ajuda de servidores municipais da Comsercaf que trabalham na limpeza da Praia do Forte para fazer uma cerca e proteger o ninho das corujas.

    -- Os garis tiveram a maior boa vontade em ajudar. Agora vou trocar a fita por uma cordinha mais resistente – disse Galiotto.

    As corujas buraqueiras alimentam-se de pequenos roedores, répteis, anfíbios, pequenos insetos, pequenos pássaros como pardais, escorpiões, etc. Possui este nome porque vive em buracos cavados no solo. Por alimentar-se de insetos, é muito útil ao homem, beneficiando-o na agricultura.

    Galiotto ficou conhecido nacionalmente depois que, com ajuda do promotor Luciano Mattos, conseguiu paralisar a atividade de 23 mineradoras que faziam extração irregular de areia lavada no segundo distrito de Cabo Frio (Tamoios). Após a exploração, os mineradores abandonavam os lagos formados pela atividade.

    Com seus dois monomotores, que apelicou de “Micos Leões Voadores”, Galiotto também fiscaliza as agressões ambientais na Região dos Lagos. Ele também usou as aeronaves para fazer documentários pelo Brasil afora, como foi o caso do rompimento da barragem em Mariana, em 5 de novembro de 2915, poluindo o Rio Doce, que corta Minas Gerais e o Espírito Santo. O documentário foi exibido em vários países.

    Empresário, Galiotto também promoveu mais de 40 projetos culturais na Região dos Lagos, além de patrocinar a restauração de igrejas, do Convento de N. S. dos Anjos e de outros bem preservados. Ele construiu o Centro Cultural e Ambiental Érico Veríssimo em Tamoios, onde promove várias ações sociais, educacionais e ambientais.

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