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    Ainda sem plano operacional, moradores do bairro cobram da prefeitura uma ação efetiva.



    Preocupados com o caos anunciado na alta temporada de verão, que começa no dia 26, moradores, ambientalistas e veranistas do Peró reiteraram, nesta sexta-feira, o pedido de um plano operacional a Costa do Peró. A solicitação inicial, sem resposta, foi feita no dia 16 de novembro ao prefeito Adriano Moreno, com conhecimento do Ministério Público, Corpo de Bombeiros e INEA. O principal problema é a falta de anuncia de ações na área da segurança e da mobilidade urbana.

    Na nova petição, enviada aos mesmos destinatários e assinada pelo advogado Ozéas da Silva Melo, a comunidade chama a atenção para os problemas de mobilidade e desordem urbana na Gamboa e no Jacaré, acessos ao Peró. Também alertam a dificuldade de tráfego de veículos de socorro e de serviços (Bombeiros, PM, ambulâncias, caminhões de lixo, ônibus do transporte público e pipas) se não houver controle nos acessos e na circulação viária do Peró. Alertam também para a falta de fiscalização dos botijões de gás usados por ambulantes e venda de quentinhas nas praias, além da necessidade de reforço do policiamento ostensivo:

    -- De acordo com o noticiário, o planejamento estratégico para o réveillon e alta temporada contempla apenas o Centro de Cabo Frio e Praia do Forte. Não se faz necessário ser um expert para saber que o destino dos veranistas e turistas desta alta temporada não se resumirá apenas ao Centro de Cabo Frio e a Praia do Forte, mas também no Peró, que integra duas áreas de preservação, o Parque Estadual da Costa do Sol e a APA do Pau-Brasil.

    O advogado ressalta ainda que a Praia do Peró passou a ser o destino, também, de turistas mais exigentes, tendo em vista a garantia de se tratar de um lugar com um meio ambiente preservado, com acessibilidade e com a areia e a água da praia livre de qualquer poluição.



    -- É de conhecimento de todos que, tanto no Jacaré quanto na Gamboa, em datas festivas ou alta temporada, o que se tem é a formação de um imenso engarrafamento, que prejudica não só a entrada ou saída do Peró, como também, de forma reflexiva, a todos que se dirigem ao Centro de Cabo Frio, Arraial do Cabo ou Armação de Búzios. Há dias, um secretário municipal disse em uma reunião que comerciantes da Rua dos Biquínis impediram o teste para adoção de mão única (ao menos nos fins de semana) na Gamboa e Jacaré. Ora, o que leva a Administração Pública se curvar diante do mero interesse de um particular? No caso em questão a Administração Pública Municipal inobservou o princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado – ressaltou o advogado na petição.

    Ao concluir a petição, o advogado reitera o pedido do Plano Operacional “para evitar que o Peró, bem como a Ilha do Japonês, Brava, Conchas, Praia do Meio e Pontal do Peró não sejam transformados em territórios de baderneiros, maus motoristas e destruidores do meio ambiente”.




    Foto de Ernesto Galiotto

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