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    Cabo Frio coleta rins e córneas na quinta captação realizada no município.



    Os rins e as córneas coletados em Cabo Frio na madrugada desta sexta-feira (04) já encontraram um receptor compatível. A doadora era uma mulher de 59 anos, vítima de acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico. Esta é a quinta captação realizada na cidade, que aconteceu no Hospital Municipal São José Operário (HMSJO) e foi conduzida por uma equipe do Programa Estadual de Transplantes em conjunto com equipe multidisciplinar da unidade hospitalar.

    “Nosso sentimento é de muita gratidão a toda equipe do São José e do HCE [Hospital Central de Emergência] porque graças a esse empenho de conscientização junto às famílias que a captação foi possível. A doação no Brasil só é possível se o família autorizar, então foram quatro pessoas que estavam na fila do transplante e que agora são beneficiadas por esta doação”, contou a enfermeira Lilian Moraes Brandão, coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT).

    Segundo ela, de acordo com as regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde, a família deve ser orientada sobre todo o trâmite que envolve uma doação de órgãos e tecidos. Entre as normas, a obrigatoriedade de após seis horas da confirmação da morte encefálica, a necessidade de realizar novo exame para ratificar o diagnóstico inicial.

    A partir daí, a equipe faz um levantamento junto aos familiares para detalhar o histórico clínico do paciente e, assim, verificar se o mesmo possuía doenças crônicas ou infecções que possam ser transmitidas ao receptor. De acordo com as diretrizes nacionais alguns dos órgãos que podem ser captados são: cérebro, coração, pulmão, fígado, pâncreas, córnea, rim e tecido.

    Sobre a CIHDOTT

    A partir da implantação da CIHDOTT em abril deste ano, Cabo Frio passa figurar na Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO). De acordo com as diretrizes nacionais, cabe às comissões identificar possíveis doadores. Para isso, há todo um trâmite a ser percorrido, desde o diagnóstico de morte encefálica à criação de métodos junto às famílias para a possibilidade da doação.

    A CIHDOTT também é responsável pela articulação junto à Central de Transplante do Estado do Rio para organizar o processo de doação e captação de órgãos e tecidos; pelo treinamento contínuo das equipes do hospital; pelo contato com demais unidades diagnósticas necessárias para atender aos possíveis casos de doação; além de atuar em conjunto com CNCDO e o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) para realizar treinamento de pessoal para entrevista familiar de solicitação e doação de órgãos e tecidos.








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