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    Cabo Frio faz simulado de Emergência Ambiental na Praia do Peró.



    A possibilidade de a Praia do Peró, que desde domingo desfralda a Bandeira Azul, ter suas águas contaminadas com óleo em eventual acidente nas plataformas da Bacia de Campos é mínima. A garantia foi dada por técnicos que participam, desde terça-feira, do “Simulado de Emergência Ambiental” na Praia do Peró, em Cabo Frio. Segundo eles, a plataforma mais próxima da Costa do Peró fica a 180 quilômetros de distância. O ponto alto do simulado será nesta quinta-feira, às 10h, com a presença de representantes do Ibama e Inea, responsável pelo simulado.

    As operações, envolvendo embarcações, muitos técnicos e 38 pescadores locais estão ocorrendo próximo ao quiosque 17, o último da praia, fora da área certificada pelo programa Bandeira Azul. A Praia do Peró mereceu uma atenção especial porque, além do selo internacional de qualidade, o ecossistema da restinga está protegido pelo Parque Estadual da Costa do Sol e pela Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil, onde ocorre o simulado.

    O simulado foi planejado para atender dois principais objetivos: cumprimento das condicionantes do licenciamento ambiental dos Planos de Emergência Individual da empresa Equinor e engajamento com os pescadores treinados e embarcações de oportunidades cadastradas, mapeadas durante o Projeto de Responsabilidade Social que foi realizado pela Equinor em parceria com a Shell, em Cabo Frio em 2017. O treinamento envolve a colocação de barreiras de contenção no mar e ações em terra caso o óleo chegue à areia.

    A Equinor é uma empresa pioneira de energia, em nível internacional, com sede na Noruega, e tem operações em mais de 30 países. Com mais de 40 anos de experiência em produção de petróleo e gás na plataforma continental norueguesa, a empresa tem mais de 20 mil funcionários no mundo todo e é considerada a maior operadora offshore do planeta. No primeiro dia do simulado, representantes do movimento Amigos do Peró pediram à empresa a doação de uma tenda para os guardas marítimos que estão atuando no trecho da Bandeira Azul, na área urbana da praia. Atualmente eles trabalham abrigados numa pequena marquise.

    -- Nossa intenção com a participação dos pescadores e comunidade é que estejam aptos para atuar caso haja qualquer tipo de emergência ambiental no mar, e engajar os pescadores que já participaram do Projeto Mar Atento. Eles entenderão um pouco mais sobre os equipamentos utilizados e como ajudar as equipes especializadas em situações emergenciais -- informou Maíra Ventura, analista de responsabilidade social da Equinor.

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