Cabo Frio acaba de ser agraciada com o melhor de todos os presentes que uma cidade turística pode receber: a aprovação da candidatura do "Bandeira Azul", concedida pelo júri nacional, que autoriza o hasteamento da bandeira com o selo da campanha no verão 2018/2019. O resultado foi divulgado na manhã desta terça-feira, dia 2. A próxima e última etapa é a aprovação pelo júri internacional, que tem previsão de acontecer até outubro. O selo atesta qualidade da água e da areia.
O anúncio da aprovação foi feito pelo coordenador de Meio Ambiente, Eduardo Pimenta, juntamente com os coordenadores do Programa Bandeira Azul, Paloma Arias e Magno Maiques. Os três foram unânimes ao afirmar que o selo é uma conquista de todos os envolvidos, principalmente da população, que se empenhou e participou de forma aguerrida pela busca da certificação.
“Esse é apenas o primeiro passo. Agora, falta a aprovação internacional, que acredito, apenas confirmará o relatório da Comissão Nacional. Muito obrigado a todos que nos ajudaram a conquistar essa vitória para o turismo e para o meio ambiente de Cabo Frio”, comemorou Maiques.
A Comissão Nacional do Projeto Bandeira Azul esteve em Cabo Frio no último dia 16 e o relatório avaliou que foram cumpridas todas as 35 metas estabelecidas pela Foundation for Environmental Education – Fundação para Educação Ambiental (FEE). Todas as nove praias, cinco marinas e uma embarcação de turismo sustentável aprovados tiveram a documentação encaminhada ao Júri Internacional que se reunirá em setembro, em Copenhagen, na Dinamarca. O resultado final será divulgado em outubro.
Com 7,2 Km de extensão livres de poluição, a Praia do Peró é a segunda do Estado do Rio a hastear a Bandeira Azul. O certificado internacional só foi concedido até hoje à Prainha, no Rio e agora será um dos destinos turísticos ecológicos que receberá destaque no trade internacional, capacitando Cabo Frio a receber novas certificações.
O Júri Nacional é composto pelos Ministérios do Turismo, do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Educação; pela ong SOS Mata Atlântica, Agência Costeira, Associação Náutica Brasileira (Acatmar), Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) e Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma).
Já o Júri Internacional é composto pela Foundation for Environmental Education (FEE), World Conservation Union (IUCN), European Union for Coastal Conservation (EUCC), United Nations Environment (UNE), World Tourism Organization (WTO), World Health Organization (WHO), International Life Saving (ILS), International Council of Marine Industry (ICOMIA) e Reef Check Program.
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