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    Universitários orientam população sobre a febre amarela.


    Ação aconteceu em Cabo Frio

    Orientar a comunidade sobre os riscos da febre amarela, a importância da vacina e suas contraindicações. Com esta proposta, alunos da Universidade Veiga de Almeida (UVA) aproveitaram a manhã desta quinta-feira, 23, para levar informações às pessoas que passavam pela Praça São Cristóvão, em Cabo Frio, além de alunos e colaboradores do campus. Cerca de 500 pessoas foram diretamente impactadas pela iniciativa.






    A professora Claudia Oliveira, que ministra as disciplinas Saúde Coletiva e Políticas Públicas de Saúde, mobilizou cerca de 50 alunos para a ação, com o objetivo de levar até a população informações coerentes, vindas de fontes seguras. “O Rio de Janeiro vive um momento de alerta, mas não há necessidade de pânico. Nossa proposta é um serviço de utilidade pública que ajuda a população a tomar a decisão mais correta para sua própria saúde e qualidade de vida”, destaca a professora.
    Para ela, tão importante quanto a vacinação são os cuidados para evitar a propagação do mosquito Aedes aegypti, principal vetor urbano, que também transmite a dengue, zika e chikungunya. “O grande desafio é evitar que a doença chegue à área urbana”, ressalta, lembrando que sua transmissão está erroneamente associada aos macacos, que são tão vítimas quanto os seres humanos. “Precisamos eliminar os mosquitos e possíveis criadouros”, diz Claudia, lembrando que entre os meses de abril e agosto, pelas condições climáticas do Rio de Janeiro, há uma incidência maior dos mosquitos.
    O aluno do 9º período de Fisioterapia, Murilo Macedo, aprovou a ideia. “Desconhecia questões como os sintomas da doença e restrições para receber a vacina”, comenta. Depois da intervenção, disse que vai procurar um posto de vacinação.
    Caio Basile, do 7º período de Fisioterapia, está entre os alunos que participaram da mobilização. Para ele, notícias erradas favorecem o desespero. “As informações são essenciais para que a pessoa tenha condições de buscar ajuda e se proteger”, enfatiza. As alunas de Enfermagem Cristina Sousa, Daniele Ramalho, Lissandra Santos, Renata Maia e Stella Nunes relatam que se sentiam inseguras em relação à vacina, mas a preparação para o trabalho de sensibilização desmistificou a doença e, principalmente, a vacinação. Para o grupo, poder contribuir para a prevenção de alguém é gratificante.
    Imunização
    Alunos do 9º período do curso de Enfermagem que fazem residência com a professora Leila Tomazinho estão contribuindo com a imunização da população de Cabo Frio. Cerca de 20 estudantes auxiliam no processo de vacinação no Centro de Saúde Oswaldo Cruz e no posto de saúde do Tangará.
    Proteção

    A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela, uma doença infecciosa febril aguda. Apesar do chamado das autoridades de saúde para a vacinação, a professora Claudia lembra que existem contraindicações. Mulheres gestantes e que estão amamentando bebês de até 6 meses, crianças com menos de seis meses de vida e idosos com 60 anos ou mais estão entre as pessoas que devem evitar a vacina. A dose também não é recomendada para quem possui alergia a ovo e gelatina, com imunidade baixa, transplantados, portadores de HIV, pacientes oncológicos ou em tratamento com imunossupressor ou imunomodulador. Saiba mais em http://portalsaude.saude.gov.br/febre-amarela.

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