Cabo Frio entrou na Campanha de Combate ao Aedes Aegypti, lançada nesta sexta-feira (10) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Para participar ativamente, a Secretaria Municipal de Saúde começou a preparar uma ação educativa em escolas públicas e particulares, que realizará palestras e distribuição das cartilhas do Dedé, personagem criado pela SES.
O trabalho de conscientização contra o mosquito Aedes Aegypti é feito anualmente e intensificado no período de verão devido à mudança da temperatura ambiente. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Lucy Pires, nesta época do ano a população usa mais depósito para armazenar água e ocorrem intensas chuvas, fazendo com que haja maior proliferação do mosquito.
A superintendente afirmou também que a Secretaria Municipal de Saúde está produzindo um material informativo sobre os quadros clínicos das arboviroses (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela), além de alertar gestantes sobre a Zika, a importância de evitar a automedicação e o uso de medicamentos que são proibidos na suspeita dessas doenças.
A Vigilância Ambiental, juntamente com os agentes de endemias, realiza regularmente um trabalho de eliminação de criadouros móveis, como tampa de garrafa, pneus, pratos acoplados aos vasos de plantas; além de aplicação de larvicidas em depósitos fixos, como piscinas, caixas d’água, tonéis ou depósitos móveis. Também é feita a aplicação de fumacê nos locais com alto índice de mosquitos. “Semanalmente é feito um levantamento epidemiológico, com os números de casos de cada doença por bairro, que é encaminhado ao setor de Vigilância Ambiental a fim de traçar a programação dos trabalhos”, afirmou a Superintendente de Vigilância em Saúde.
No dia 7 de março vai ser implantada a sala municipal de Coordenação do Controle das Arboviroses. “As arboviroses não são uma responsabilidade exclusiva da Secretaria de Saúde, mas de toda população. Tradicionalmente aqui no município aumenta o número de casos após o período de Carnaval e por isso é feita uma organização dos serviços de saúde, divulgando as informações para todos os profissionais de saúde, reforçando na distribuição de insumos com medicamentos para as unidades de saúde e reforço na vigilância epidemiológica”, afirmou Lucy Pires.
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