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    Solidariedade em alta na Universidade.

    A solidariedade faz a diferença quando alguém se vê sem alternativas diante de uma necessidade, que vai de um simples objeto até uma refeição. Pedir ajuda para um amigo ou colega é uma opção, mas pode gerar constrangimento e mexer com a autoestima. Pensando em dar uma força àqueles que precisam, iniciativas individuais e coletivas vêm ganhando força.

    No campus da Universidade Veiga de Almeida (UVA), em Cabo Frio, nos banheiros femininos, uma caixinha com produtos de cuidado pessoal, como absorventes e cotonetes, está disponível para quem precisar. Outra ideia lançada esta semana pela por uma das lanchonetes, a 2 Tons Gastronomia, é o Lanche Solidário. Clientes podem deixar pagos alguns itens do cardápio e quem estiver precisando, pode solicitar gratuitamente no balcão. Uma planilha, ao lado do caixa, demonstra a evolução da solidariedade. Só no primeiro dia, cerca de dez pessoas aderiram, contribuindo com mais de 30 doações. No fim do mês, a empresa aumentará a quantidade de doações, acrescentando 50% a mais no volume arrecadado. O Lanche Solidário não faz distinção de classes sociais e será disponibilizado para quem estiver sem condições de fazer uma refeição adequada.

    O empresário Raphael Silva conta que a ideia pretende estimular a solidariedade, fazer o bem ao próximo e, acima de tudo, contribuir para um novo discurso, mais positivo, em relação à crise. Ele aposta que essa corrente do bem ajuda a reforçar os relacionamentos. “Não custa muito fazer o bem ao próximo. Com um simples gesto a gente consegue tocar as pessoas para o bem”, ressalta, acrescentando que gestos tão simples, como uma palavra de incentivo, um abraço ou tratar bem ao outro devem ser distribuídos com mais generosidade.

    A psicóloga Giselle Vasconcellos também faz parte do time da solidariedade. Há cerca de dois anos, cortou o cabelo para doar para a confecção de perucas destinadas a crianças com câncer. Agora, com mais de 60 centímetros de cabelo, espera passar a data do casamento, em outubro, para repetir o gesto. Assim como Giselle, as colaboradoras Edite, Débora e Luciana também cortaram o cabelo como gesto de solidariedade.

    Papai Noel
    A professora Cláudia Oliveira lembra que a Oficina de Reciclagem de Brinquedos – Os Ajudantes de Papai Noel, que hoje tem capacidade de atender cerca de mil crianças, também começou de uma intenção solidária muito modesta, quando ainda era acadêmica de Biologia. A ideia era dar uma nova vida a brinquedos quebrados, evitando que fossem jogados no lixo. Há uma década, o projeto faz parte das atividades de extensão da UVA e já contemplou cerca de sete mil crianças e adolescentes, moradores de bairros carentes e zona rural.

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