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    Jean Wyllys cospe em direção a Bolsonaro após votar contra impeachment

    Após terminar de anunciar o seu voto no plenário da Câmara dos Deputados, Jean Wyllys (PSOL-RJ) cuspiu na direção do parlamentar Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Por serem do Rio de Janeiro, os dois votaram no mesmo bloco durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa. Em seu discurso, Bolsonaro enalteceu o ex-chefe de um dos órgãos de repressão da ditadura militar.
    “Na hora que fui votar esse canalha (Bolsonaro) decidiu me insultar na saída e tentar agarra meu braço. Ele ou alguém que estivesse perto dele. Quando ouvi o insulto eu devolvi, cuspi na cara dele que é o que ele merece”, explicou Willys.
    Indagado se teria sido se arrependido do gesto, ele respondeu: “de jeito nenhum. Eu cuspiria na cara dele quantas vezes eu quisesse e quantas vezes tivesse vontade”. 
    O deputado disse não temer um processo por conta do gesto. “Processo merece quem é machista, que é a favor da violência, que defende a memória (do coronel Carlos Alberto) Brilhante Ulstra, um torturador. Isso deveria escandalizar vocês, não um cuspe na cara de um canalha”, justificou.
    O parlamentar do Psol não detalhou qual o teor do suposto insulto de Bolsonaro. 
    "Perderam em 1964, perderam agora em 2016", disse Bolsonaro antres de Wyllys subir ao plenário, fazendo uma referência ao golpe militar. "Contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante, o pavor de Dilma Rousseff, pelo exército de Caxias, pelas Forças Armadas, o meu voto é sim", defendeu Bolsonaro. Ele parabenizou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dizendo que ele "entrará para a história".
    O deputado Jean Wyllys disse estar "constrangido" de participar de uma "eleição indireta, conduzida por um ladrão, urdida por um traidor conspirador e apoiada por torturadores covardes, analfabetos políticos e vendidos. Uma farsa sexista". Ele declarou seu voto contra o impeachment em nome "dos direitos da população LGBT, do povo negro exterminado nas periferias, dos trabalhadores da cultura, dos sem teto, dos sem terra".
    Fonte : O Estadão.

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