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    Hoteleiros de Cabo Frio lamentam extinção do Conselho de Turismo



    Em anúncio governo também anunciou o fim da Secretaria de Turismo

    Uma das notícias mais comemoradas pelo trade turístico de Cabo Frio acaba de se transformar numa das maiores perdas para o setor: a extinção do Conselho Municipal de Turismo. Depois de anos desativado, os novos integrantes do COMUT finalmente seriam empossados no último dia 12, mas com a exoneração de todos os secretários do Governo Municipal, e a extinção da Secretaria Municipal de Turismo (transformada agora em Superintendência), representantes do setor turístico temem pelo futuro.
    - Muito preocupante ver que justo quando o turismo é considerado a grande tábua de salvação da cidade, a Secretaria é transformada em Superintendência perdendo autonomia e orçamento. E pior: com a extinção da Secretaria, se extingue, também, o Conselho Municipal de Turismo, e com isso todos os projetos de investimentos no setor que poderíamos realizar através de recursos federais e estaduais simplesmente voltam à estaca zero. Sem contar que as entidades do trade turístico acabam de perder completamente a ligação com o Poder Público, uma ligação que há anos não se via e que vinha trazendo bons resultados e ações de divulgação da cidade sem custos para o governo, como o I Festival Gastronômico realizado ano passado – lamenta Carlos Cunha, presidente da Associação de Hotéis e Turismo de Cabo Frio e do Sindicato dos Empresários de Hotelaria e Restaurantes do município.
    Empresário do setor de hotelaria, Carlos Cunha faz questão de deixar claro que é a favor do corte de despesas e saneamento das contas públicas, mas alerta que “é preciso fazer essas mudanças sem sacrificar o comércio de Cabo Frio”.
    - Concordo plenamente com a redução do número de Secretarias e com ações que venham a colocar em dia as contas do município, mas é preciso fazer isso pensando na preservação do turismo como nova fonte geradora de renda já que a era dos royalties chegou ao fim. É preciso tomar decisões que não prejudiquem ainda mais o futuro das empresas da cidade que dependem de turismo para se manter e que empregam grande número de pessoas, como hotéis, pousadas, bares, restaurantes e lojas entre outros, principalmente neste momento de crise onde as vendas estão abaixo das expectativas motivadas por atrasos no pagamento e parcelamentos no 13º de muitas famílias – pondera Carlos Cunha.

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