A referência aos atendimentos é o novo HCE, onde o paciente terá qualquer tipo de atendimento

- Nós preparamos o HCE com a quantidade de médicos e técnicos de enfermagem necessários para o atendimento aos moradores. Além do apoio do Hospital São José Operário que realiza a parte cirúrgica, vermelha. Esperamos que tenha uma boa produtividade a atuação do HCE e do São José Operário em conjunto. -, afirma o secretário de Saúde, Dr. Carlos Ernesto Dornellas (foto).
A referência aos atendimentos é o novo HCE, onde o paciente terá qualquer tipo de atendimento. O hospital está equipado para atender a todos os casos de emergência. O setor de trauma irá receber pacientes politraumatizados, vítimas de acidentes de trânsito, transportados pelo Corpo de Bombeiros, que antes eram encaminhados para a UPA. Com a mudança, o atendimento terá maior agilidade.
As UPAs estão abertas normalmente atendendo apenas os casos de emergência e urgência graves. Para conter as despesas na UPA do Parque Burle três médicos fazem plantão diariamente. Casos ambulatoriais de menor urgência estão sendo encaminhados para o Hospital da Criança, Hospital do Jardim e HCE reaberto no sábado. O Governo Municipal está em negociação para devolver a UPA para o Governo do Estado, tornando a situação melhor para os pacientes e para o município.
A crise financeira que atingiu o país neste ano vem afetando todos os órgãos municipais, estaduais e federais. Na saúde não é diferente.
- Atualmente, estamos passando por uma crise muito difícil na saúde pública brasileira. Cinco hospitais do Estado do Rio não prestam mais serviços à população da baixada litorânea. Os hospitais federais que atendem a nossa região também estão suspensos até uma segunda ordem do Ministério da Saúde -, conta o secretário.
O repasse que gira em torno de sete milhões de reais destinados a saúde não foi efetivado. O dinheiro que é distribuído para hospitais, prestadores de serviços, nefrologia, oncologia e saúde coletiva tem expectativa de chegar aos cofres municipais até o final do ano.
- A preocupação é que é uma época em que todos os municípios tem um movimento altíssimo. Com a chegada da dengue, zika e chikungunya o aumento de serviço vai ser grande, porém a diminuição de recurso aconteceu na hora em que a gente mais precisa. -, disse.
O Governo do Estado e prefeituras fluminenses montaram uma força-tarefa para redistribuir pacientes, leitos e insumos entre hospitais em crise e os de melhores condições para tentar minimizar a os problemas na rede pública de saúde.
O Ministério da Saúde prometeu liberar R$ 90 milhões até janeiro para evitar um possível colapso no Estado. Instituições federais, como os institutos nacionais do Câncer (Inca) e o de Traumatologia e Ortopedia (Into), redes universitárias também integram a força-tarefa.
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