Os funcionários lamentam a situação em que trabalham, agravado pela falta de pagamento.
Este são alguns dos alunos instalados na Igreja Católica.
"Além da questão do salário dos contratados, a escola Patrícia Azevedo tem um problema de estrutura muito grave, porque nós estamos em duas igrejas. Então nós precisamos do dobro do número de funcionários para manter a ordem nos locais . Não havendo o pagamento dos contratados, vários não tem condições de chegar nas escolas por causa do custo da passagem, não tem como manter o funcionamento de duas igrejas, no caso a Batista e a Católica. Os efetivos estão há três meses sem receber a recarga do vale transporte, que é um fator que dificulta a sua chegada. Temos funcionários que moram em Araruama, São Pedro, Iguaba, Arraial e dependem de duas passagens . Chega uma hora que não tem como pagar para trabalhar. Sem o cartão é muio difícil chegar na escola. Com o atraso a situação ficou insustentável. Ainda temos o problema com a falta de materiais de limpeza, material da merenda escolar. As vezes os alunos tomam leite com café por que a escola não tem recebido o recurso. Com relação a paralisação, a situação só volta ao normal se o pagamento sair hoje, pois não tem como o pessoal sair de casa para trabalhar do jeito que está. Na semana que vem os alunos começarão a serem liberados mais cedo por causa da falta de merenda. Na Igreja Batista não temos segurança, então as cozinheiras preparam o alimento aqui na católica e levam o almoço e o lanche para a igreja batista ( Cerca de 800 metros de distancia )." Declarou uma das professoras que ainda informou que até o momento a Secretaria de Educação não se pronunciou sobre o tradicional desfile cívico, mas afirmando que algumas pessoas desfilariam de preto, caso acontecesse. Os funcionários também relatam que há mais de 6 meses não acontece um esgotamento de fossas e das caixas de gorduras da cozinha o que vem causando vários problemas. Essa é uma reclamação vinda por parte de outras escolas do município, que segundo informações, não vem cumprindo o pagamento das empresas prestadoras de serviço e então tiveram o trabalho suspenso.
Com relação ao novo prédio da escola, a Prefeitura tem previsão de entrega já para o ano letivo de 2016.
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