Começa nesta segunda, 04 de maio, a primeira etapa da vacinação dos bovinos e bubalinos de Iguaba Grande. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Pesca, doará cerca de 1500 doses da vacina aos criadores com rebanho de até 50 cabeças. A expectativa é de que aproximadamente 1,5 mil animais sejam vacinados até o final do mês. A secretaria disponibiliza ainda um agente para aplicar as vacinas e quem não fizer o procedimento poderá ser multado. A secretaria de Agricultura fará a distribuição nas residências dos criadores cadastrados.
A comprovação da imunização dos animais é sempre exigida para a emissão da GTA (Guia de Transporte Animal) nos deslocamentos de animais, além disso, evita penalidades previstas na lei como multa e interdição da propriedade. Depois da vacinação o criador deverá entregar a declaração juntamente com a nota fiscal de compra da vacina no Núcleo de Defesa Agropecuária em Araruama, ou ainda poderá fazer o lançamento do documento, através da Internet no Sistema de Integração Agropecuária (SIAPEC), na página da Secretaria Estadual de Agricultura (www.agricultura.rj.gov.br).
“É importante que os produtores rurais do município continuem vacinando seu gado, pois há alguns anos a doença foi erradicada do Brasil e precisamos manter assim, pois o retorno fatalmente prejudicaria a economia do país como um todo. Afinal, quando um animal é diagnosticado com a doença, necessariamente todos os animais que estão próximos e em contato com este necessitam ser sacrificados para que a doença não se expanda.” Afirmou Thiago Dutra, Secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca.
A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta animais de casco fendido, como bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. Outros animais também podem contrair a doença como veados, lhamas e capivaras.
A Transmissão
A doença é transmitida principalmente pelo contato entre animais doentes e sadios. Mas o vírus também pode ser transportado pela água, ar, alimentos, pássaros e pessoas (mãos, roupas e calçados) que entraram em contato com os animais doentes.
(cruzamento de cavalo e jumenta).
Os sintomas
Os principais sintomas são febre, vesículas e úlceras na boca, patas e nas tetas, perda de apetite, salivação e manqueira. Ocorre também redução da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode haver mortes principalmente em animais jovens ou debilitados.
Suspeita da doença
É obrigatório que o produtor notifique o serviço de defesa agropecuária quando observar esses sintomas em seus animais.
A preocupação com esta doença é de ordem econômica, uma vez que o gado doente tem que ser abatido por completo para não prejudicar produtores vizinhos com a transmissão da doença.
A fiscalização é feita através da Secretaria de Agricultura do Estado pelo Núcleo de Defesa Sanitária, com o auxílio do Ministério da Agricultura. A segunda etapa da vacinação acontecerá no mês de novembro.

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