Escola Municipal cabo-friense é selecionada no Hemisfério Sul
para sediar Mostra de Cinema e Direitos Humanos
Produzida pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e realizada pela
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e do
Ministério da Cultura (Minc), a E. M. Profª Márcia Franciscone Pereira receberá,
entre os dias 25 a 27 de março, a Mostra de Cinema e Direitos Humanos no
Hemisfério Sul.
Em sua 9ª edição, este ano vem com exibição de recortes de filmes entre
curtas e longas metragens, através do Projeto Democratizando. O evento, que vem sendo realizado nas
capitais e em vários países do hemisfério Sul, aumentou seu alcance no que diz
respeito aos filmes.
Após cada exibição haverá debates com participações do Grupo Cultural Cigana
Luna Khali, professor Paulo Roberto Araújo, Fonoaudióloga Patrícia Riscado
Werneck, sociólogo e professor do Instituto Federal Fluminense (IFF) Marcos
Abraão Ribeiro e a Coordenadora do Projeto “Inventar com Diferença” da UFF,
Clarissa Nancherry
O convite para a participação da U.E é resultado do
evento de 2013, 8ª Mostra de Cinema e
Direitos Humanos na América do Sul, no qual a escola também foi ponto
exibidor, pelo desenvolvimento do projeto de pesquisa Cinema: experimentar, conhecer, realizar, que aconteceu em parceria
com a Universidade Federal Fluminense (UFF) com apoio da Fundação Carlos Chagas
Filho de Amparo à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).
Confira toda programação e participe:
Programa 1 (Quarta-feira 25 MAR, 10h/Quarta-feira 25 MAR, 13h)
PELAS JANELAS, Carol Perdigão,
Guilherme Farkas, Sofia Maldonado, Will Domingos, BRASIL, 2014, 35`, LIVRE
Ao longo de 3 meses, uma equipe formada
por quatro estudantes universitários de Cinema e Audiovisual acompanhou parte
dos processos e experiências do Projeto de Cinema, Educacão e Direitos Humanos
“Inventar com a Diferença”, realizado em escolas espalhadas por todo o
território
nacional.
Ao final da exibição do filme,
bate-papo com Clarissa Nancherry, Coordenadora Pedagógica do Projeto Inventar com a Diferença, UFF.
Programa 2 (Quarta-feira 25 MAR, 18h)
RIO CIGANO, Júlia Zakia, BRASIL, 2013, 80`, 14 ANOS
Uma cigana atravessa mundos para salvar
sua grande amiga de infância de uma condessa sanguinária.
Ao final da exibição do filme,
bate-papo com representantes do Grupo de Cultura Cigana Luna Khali, Candô de
Brito que é Embaixador da Cultura Cigana em Armação de Búzios e sua filha
Ingrid de
Brito.
Programa 3 (Quinta-feira 26 MAR, 13h30)
A VIZINHANÇA DO TIGRE, Affonso Uchoa,
BRASIL, 2014, 95`, 14 ANOS
Juninho, Menor, Neguinho, Adilson
e Eldo são jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem (MG).
Divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles
terá de encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre que carregam
dentro das veias.
Ao final da exibição do filme,
bate-papo com o professor Paulo Roberto Araújo.
Programa 4 (Quinta-feira 26 MAR, 18h)
QUE BOM TE VER VIVA, Lúcia Murat, BRASIL, 1989, 95`, 16 ANOS
Duas décadas depois, oito
ex-presas políticas falam sobre a luta e a tortura vividas durante o regime
militar brasileiro e a experiência de ter sobrevivido. Entre os depoimentos,
delírios e confissões de uma personagem anônima, que reflete sobre o peso de
ter sobrevivido lúcida às torturas.
Ao final da exibição do filme,
bate-papo com o professor Paulo Roberto Araújo.
Programa 5 (Sexta-feira 27 MAR, 7h30/Sexta-feira 27 MAR, 9h)
SOPHIA, Kennel Rógis, BRASIL, 2013,
15`, LIVRE
Na busca por entender
melhor o universo de Sophia, Joana, mãe dedicada, passa por belíssimas experiências
sensoriais.
Ao final da exibição
do filme, bate-papo com a fonoaudióloga Patrícia Riscado Werneck.
Programa 6 (Sexta-feira 27 MAR, 18h)
CABRA MARCADO PRA
MORRER, Eduardo Coutinho, BRASIL, 1984, 119`, 12 ANOS
Em 1964, o CPC
da UNE inicia um filme sobre a vida de João Pedro Teixeira, líder da Liga
Camponesa de Sapé (PB), assassinado por latifundiários, que inclui uma
reconstituição ficcional do evento político que levou a sua morte. A viúva de
João Pedro, Elizabeth, e outros camponeses participam das filmagens. Mas os
trabalhos são interrompidos por conta do golpe militar. 17 anos depois,
Coutinho retoma o projeto e vai atrás dos personagens, encontrando Elizabeth na
clandestinidade e sem contato com muitos de seus filhos.
Ao final da exibição
do filme, bate-papo com o Sociólogo e professor do Instituto Federal Fluminense
(IFF) Marcos Abraão Ribeiro.
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