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    Justiça determina que ex-presidente devolva documentos da Acia.


    Esta é terceira decisão favorável à atual diretoria da entidade

    A atual diretoria da Associação Comercial, Industrial e Turística de Cabo Frio (Acia) acaba de conseguir na Justiça mais uma vitória contra o ex-presidente da entidade, José Martins: o juiz Marcelo Nobre de Almeida, da 3ª Vara Cível de Cabo Frio, determinou que todos os documentos da entidade que continuam em posse do ex-presidente sejam imediatamente devolvidos, tendo em vista que a ação movida por José Martins contra os diretores, alegando fraude na eleição, não foi aceita pela Justiça, que entendeu que todo o processo eleitoral aconteceu dentro da legalidade.
    Na decisão que determina busca e apreensão dos documentos da entidade que estão em posse do ex-presidente, o juiz Marcelo Nobre de Almeida lembra que, durante a defesa, “o réu (José Martins) apresentou a contestação informando sobre questões eleitorais e informando que tem a posse de alguns documentos por não saber a quem entregar”, e completou: “verifica-se que não houve a apresentação (por parte de José Martins) de nenhuma justificativa hábil que pudesse amparar a sua conduta (de não devolver os documentos da Associação), eis que eventual desconhecimento do responsável pelo recebimento da documentação não o impediria de buscar as vias adequadas para devolvê-la. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO formulado na petição inicial para condenar o réu na devolução dos documentos indicados”.
    Durante a briga judicial, que teve início em abril de 2013, com a eleição da atual diretoria, esta é a terceira decisão favorável aos diretores da Associação Comercial de Cabo Frio. Em outra ação eles conseguiram que a Justiça determinasse a reintegração da posse da subsede da entidade, na Rua Major Bellegard, no Centro, onde hoje funciona, ilegalmente, a sede do CDL da cidade, cujo presidente é José Martins, que também perdeu a ação de sua autoria que questionava a legalidade da eleição dos atuais diretores da Acia. Para o presidente da Acia, Walmir Porto, as três decisões favoráveis mostram que houve má fé do ex-presidente desde o início do processo eleitoral.
    - Na ação que entrou contra os novos diretores, o ex-presidente alega que houve fraude no processo eleitoral, mas não diz que quem organizou todo o processo foi ele mesmo. Portanto, se houve fraude, foi ele quem fraudou. E a Justiça já entendeu que não houve fraude alguma e reconheceu a legitimidade da atual diretoria. Com base nesta decisão, fica claro que também houve má fé dele em se apropriar, ilegalmente, tanto da subsede da entidade quanto de vários documentos. Agora é só esperar que a decisão seja cumprida – comemorou Walmir, informando que a Acia vai ingressar com mais uma ação judicial contra o ex-presidente “por todos os danos morais e materiais que ele vem causando à entidade e aos associados ao longo de todo este processo”.

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