Dra. Flavia Monteiro : " Confesso que tirei um peso das costas. A satisfação é grande por dar esta resposta a população."
Mario Fernando disse que não viu o ciclista e não se deu conta que estava arrastando um corpo.
A Chave do L200.
Foi identificado o proprietário
da caminhonete , L200, que foi utilizada no atropelamento do pescador Celso
Brito, que foi arrastado por mais de 2 km por ruas de Cabo Frio. Segundo
informações, o veículo é de um empresário da cidade . A equipe da Dra. Flavia
Monteiro se dedicou por completo nesta investigação. Foram imagens, visitas nos
locais por onde passou o motorista, levantamento de placas de todo o estado,
apuração de informações que chegavam através do Disk Denúncia, conversas com
suspeitos até chegar a este homem, identificado como MARIO FERNANDO GOMES LUCAS (38). Ele foi abordado pela polícia, que quando descobriu que o mesmo possuía
um veículo parecido foi convidado a comparecer na delegacia . Na conversa com a
Dra. Flavia o suspeito ficou nervoso, entrando em crise de choro e confessou.
Segundo a polícia, o acusado afirmou que não aguentava mais a pressão do cerco
se fechando e, nos últimos dias, estava dormindo com o auxílio de
remédios. Tentando se livrar da culpa da
morte do Celso, enviou o carro para o Rio de Janeiro, onde investigadores foram
buscar para ser realizado a perícia.
Ele informou que agiu daquela
maneira afirmando que não viu o momento do atropelamento. Que ouviu um barulho
embaixo do carro, mas como o carro fazia sempre muito barulho não se incomodou.
Esta declaração não convenceu a delegada, que conseguiu a sua confissão depois
de 2 horas de depoimento .
O crime comoveu a todos e o apelo
popular para que fosse logo resolvido era grande. Na rede social haviam
questionamentos e até suposições sobre a autoria do crime. Mas a equipe da 126ª
Dp, que vem se destacando na resolução de crimes como por exemplo o responsável
pela morte de uma menina na Reserva do Peró, a prisão de uma quadrilha de
homicidas no Jardim Peró e Jardim Esperança, cumprindo mandados de prisão como
nunca se cumpriu antes, desmantelamento junto com a Polícia Militar, cujo
comando do Coronel Ruy França, do tráfico na periferia, mais uma vez deu a
resposta para a população. Por estar fora do flagrante, o acusado vai responder em liberdade, pois possui emprego e residência fixa.
“Nesta investigação tivemos a
dedicação do Inspetor Pedro Anderson, do chefe do Setor de Inteligência, o policial Celso, Thomaz, Steves, Felipe, Gustavo e
todos os demais policiais da 126ª, sem exceção. Enviamos imagens para um
laboratório com equipamentos de última geração, no Rio de Janeiro, buscamos
todos os recursos para resolver este caso. O apoio da Polícia Militar também
foi fundamental. O Coronel Ruy França orientou aos seus policiais que qualquer
sinal de um veículo com as
características fosse abordado e tudo mais. Mas o mais importante foi a
participação da população nos comunicando através da Rede Social, na minha
página do Face, através do telefone e até mesmo aqui na delegacia. Isso mostra
a confiança em nosso trabalho, percebendo que estamos nos esforçando para
diminuir a ação do crime. Podem ter certeza,
vamos continuar com este trabalho, pois é o caminho certo. Não podemos
deixar de citar a grande colaboração da Corregedoria do Detran RJ, em especial aos David Anthony Gonçalves Alves, Guaraci Silvestre e Sérgio Silva Dutra, que nos ajudou com as placas dos
veículos que foram levantados. ” Declarou a Delegada de Cabo Frio, Dra. Flavia
Monteiro, que ganhou em seu curriculum o destaque da resolução deste caso. Ela
que vem acumulando sucesso antes mesmo de chegar na cidade de Cabo Frio, quando
ganhou visibilidade na prisão de um Pai de Santo que praticava extorsão
oferecendo serviços que nunca eram realizados, agora, definitivamente, mostrou
sua competência e determinação na busca pela justiça.
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