• Click aqui

    POLÍTICA - Walmir Porto esclarece o desejo de ser candidato a Deputado Federal.


    Esta semana o entrevistado é o pré candidato a Deputado Federal Walmir Porto. Ele é um empresário de sucesso na Região dos Lagos, casado e um ativo membro da sociedade.

     Porque quero ser deputado?
    Quero ser deputado federal para fazer aquilo que, como empresário, já não consigo mais fazer, que é ajudar a melhorar a vida de mais pessoas através da educação, por exemplo. É uma coisa que carrego comigo desde criança, talvez inspirado pela história da minha avó, Helena. Ela e meu avô eram donos daquelas terras de salinas no Porto do Carro, e minha avó sempre fez questão de ajudar aos mais necessitados. Quando criança segui esse exemplo de forma natural, e quando me tornei empresário decidi que iria investir em ações sociais, e assim tenho feito desde que abri minha primeira empresa, aos 14 anos. Não estou falando só de assistencialismo, não. Estou falando, também, de formar cidadãos melhores, com oportunidades de estudo e de trabalho, e como empresário, infelizmente, não tenho como fazer isso. Como cidadão fico estarrecido de ver que pra tudo tentam achar uma solução, menos para a educação, que é, na verdade, a base de todas as outras coisas. Sou a favor, por exemplo, da escola de tempo integral, um projeto fantástico criado pelo Brizola, mas que, infelizmente, não teve continuidade.

    2) O que planeja de projetos para a região?
    Cada cidade tem sua particularidade, mas de uma forma geral, acredito que a educação seja um dos pontos que merecem maior atenção porque ela é a base de tudo. A violência que nos últimos anos tem mudado a rotina de moradores e empresários de Cabo Frio, por exemplo, é um exemplo disso. É um problema que vai muito além da política de segurança pública: passa, principalmente, pela educação e pela oportunidade de empregos, e se reflete no lado social quando a pessoa, por vários motivos, acaba se envolvendo com as drogas. Enquanto a violência for tratada apenas como questão de segurança pública, infelizmente continuaremos assistindo seu crescimento no interior do Estado, como acontece desde a implantação das UPPs no Rio. A ideia das Unidades Pacificadoras é boa, mas a execução é completamente questionável na medida em que a polícia invade as comunidades mas não prende ninguém, e o Estado, por sua vez, não oferece melhores condições de educação, saúde e oportunidade de profissionalização aos jovens em situação de risco social. Aí acontece o que a gente vê: o marginal migrando para outras regiões do Estado, como a Região dos Lagos, por exemplo, e seduzindo jovens que poderiam estar produzindo de forma positiva.

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário

    Arraial do Cabo tá mudando pra melhor

    Arraial do Cabo tá mudando pra melhor

    Q Onda Moda Praia