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    Criança sofre traumatismo em coletivo. Família quer melhor assistência de empresa.



    Entenda o caso . O acidente aconteceu em um ônibus coletivo que faz a linha Sabiá X Arraial (centro) na última segunda feira (11). Segundo informações dos parentes, Edileusa Rodrigues da Silva e a criança, um menino  que tem apenas 8 meses, moradores do bairro Sabiá, estavam chegando na Praça da Independência e quando desciam as escadas do coletivo para desembarcar, a porta fechou pressionando a cabeça do menino que estava no colo da mãe .  Assustada, Edileusa caiu nas escadas e o  puxou, livrando-o da portas . Desesperada, Edileusa  buscou ajuda com o despachante da empresa de ônibus, que ficou meio sem saber o que fazer. A mãe foi até a delegacia registrar o fato e foi orientada a prestar socorro ao menino. Ainda segundo a família, do momento do acidente até a chegada no Hospital Geral de Arraial do Cabo, que fica no bairro Canaã, a empresa levou 1 hora para arrumar um transporte para os envolvidos e deixá-los na unidade.  Quando chegaram no hospital receberam a notícia que não havia médico pediatra, apenas um clínico geral que não podia ajudar muito. Foi feito um exame de raio X e a equipe médica informou que neste exame não havia como fazer uma avaliação mais detalhada. “Diante deste cenário da falta de um pediatra, a empresa ao invés de procurar um local adequado para fazer todos os exames e descartar qualquer problema, a empresa de ônibus pegou a mãe, inexperiente,  e a levou pra casa no Sabiá, com o menino.” Declarou a tia  da criança, Queila Teixeira . Na terça feira (12) a criança deu febre e foi levada  de novo para o HGAC, desta vez  pela família. Agora com a avaliação de um pediatra que realizou um exame mais detalhado, constataram que existe um pequeno traumatismo craniano. O ferimento está por baixo da pele e só foi descoberto através de uma ressonância.  O menino está internado. “Ele mama no peito. A mãe está acompanhando o bebê e só ela pode ficar com ele. Se estivesse em um hospital particular poderíamos revezar com a Edileusa pra ela poder sair e comer algo quando precisasse, afinal de contas, quem amamenta precisa se alimentar bem. No Hospital de Arraial não tem como fazer isso, é uma unidade pública. O pai do menino não pode ficar pois só tem mulheres no local e o menino se encontra em um berço de ferro, quando precisa de um berço especial para não bater com a cabeça. Temos medo de que tenha sequelas no futuro.  Entrei em contato várias vezes com a Salineira, mas não consegui falar com ninguém.  A ligação caía a todo momento.” Afirmou a Queila, Tia da Edileusa, exigindo um posicionamento mais efetivo por parte da empresa, já que o acidente aconteceu dentro de um dos seus ônibus. E justamente por causa desta situação, a mãe não pôde sair de perto da criança para falar com a nossa reportagem.
    Ao fim desta entrevista a Assistência Social da Salineira entrou em contato com a Queila, tia do menino ( foto ), pegando mais informações sobre o problema . Também ficou de retornar o contato com a família, assim que passasse o problema para a Diretoria e receber deles uma posição sobre o caso.

    Quanto a falta de pediatra no dia do acidente, a Secretaria de Saúde de Arraial do Cabo informou que a médica que ocupava aquele plantão tinha pedido demissão.

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