zse4A prevenção à esporotricose, doença comum em gatos e transmissível ao homem, foi o tema de uma reunião entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Superintendência de Proteção ao Animais. No encontro, que aconteceu na sexta-feira (15), foram discutidas a implantação de um Centro de Controle Zoonose e a aquisição de medicamentos contra a doença.
De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Andréia Nogueira, palestras informativas são realizadas em escolas e nos consultórios veterinários e a próxima iniciativa é incluir a associação de moradores.
“É muito importante nos reunirmos para interligar as secretarias, coordenações e superintendências em prol de uma melhoria tanto para o ser humano quanto para os animais. Se não tivermos animas contaminados, os humanos não ficarão doentes e por isso estamos vendo a qualidade de ambos”, ressaltou a coordenadora.
A esporotricose é uma doença que ocorre mais em gatos causando feridas profundas que não cicatrizam e costumam crescer rápido. No ser humano, a doença se manifesta na forma de lesões na pele e geralmente aparecem nos braços, pernas e rosto. A doença é causada por um fungo presente no solo e a transmissão pode ocorrer por ferimentos causados por farpas de madeiras ou espinhos de plantas. Pode ser contraído também no momento em que é arranhado ou mordido por animais doentes.
“É muito importante a parceria com a Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária para a prevenção e o cuidado de animais infectados com a doença. Por ser contagiosa ao ser humano, é também caso de saúde púbica, por isso estamos estudando meios de como podemos iniciar os projetos”, afirmou a superintendente de Proteção aos Animais, Carol Midori.
Estiveram reunidos o secretário de Saúde, Roberto Pillar; a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Andréia Nogueira; a superintendente de Vigilância em Saúde, Lucy Pires; e a superintendente de Proteção ao Animais, Carol Midori.
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