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    Ruas as escuras é de responsabilidade da PMAC - Afirma Ampla.

    Os moradores de Arraial do Cabo querem uma cidade às claras. A frase não é uma referência política e sim um apelo para que a prefeitura resolva o problema do grande número de postes de luz apagados pela cidade. O breu não deixa de doer no bolso, uma vez que a contribuição de iluminação pública é cobrada, religiosamente, todos os meses, na conta de luz.
    Depois que anoitece, andar pelas ruas da cidade tem sido uma atividade de risco, sobretudo em algumas áreas, como as imediações da prefeitura, no Centro. A preocupação já foi manifestada inclusive pelas autoridades policiais, durante a posse da diretoria do Conselho Comunitário de Segurança, no mês passado.
    Na penumbra ou na escuridão total, o cabista está modificando seus hábitos em nome da segurança. Como o comerciante Marlon Bernardo, que tem uma loja no Sítio, um dos bairros mais afetados pelo problema.
    – Justamente onde pago a taxa mais cara por se tratar de um comércio. Tento evitar o máximo andar em algumas ruas e tenho evitado sair com relógio, celular à mostra e algo que possa chamar a atenção dos criminosos – comentou Marlon, que paga de contribuição de iluminação pública, em média, R$ 50 a R$ 60, por mês na conta de luz.
    Antes de ter trocada a lâmpada do poste em frente à sua casa, na Prainha, o cozinheiro Leandro Clemente precisou recorrer inúmeras vezes à secretaria de Serviços Públicos. Depois de 15 dias de espera, ele denunciou sua situação no Facebook.
    – Acho um absurdo essa taxa, mas não adianta porque ela já vem vinculada na conta. Se não pagar, fica sem energia – diz.
    A Prefeitura de Arraial afirmou que os problemas de iluminação já foram identificados e o processo de compra do material está sendo finalizado, mas não estipulou prazo para conclusão do serviço.
    Já a Ampla, concessionária de energia elétrica, informou que é responsável apenas pela cobrança da taxa, mas que cabe à prefeitura os serviços de manutenção da iluminação pública e a aplicação dos recursos.

    A concessionária esclareceu ainda que o recolhimento da contribuição está previsto na Constituição e tem como objetivo o custeio e serviço de IP nos municípios.
    Fonte : Folha dos Lagos.

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