A Prefeitura Municipal de Iguaba Grande, sede o espaço do Centro Multiuso, para a realização do curso de Capacitação em Atendimento de Emergência e Suporte Básico de Vida do CREF1 RJ/ES (Conselho Regional dos Profissionais de Educação Física, do Rio de Janeiro e Espírito Santo), com o apoio da APEF-Lagos (Associação dos Profissionais de Educação Física da Região dos Lagos). De acordo com Marta de São Paulo, presidente da APEF- Lagos e representante do CREF1, na Região dos Lagos. A capacitação atendeu a profissionais de Araruama, Iguaba Grande, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Armação de Búzios, Carapebus e Macaé. 33 Profissionais de Educação Física foram capacitados, no sábado, dia 4 de junho das 9h às 16h.
Para a presidente da APEF, a importância é reforçar a parceria que já existe, desde o início do atual Governo Municipal, em prol de beneficiar os profissionais de Educação Física, tanto de Iguaba Grande, quanto de toda a região, promovendo profissionais capacitados para prestar melhores serviços para a cidade. Assim, ganha todo mundo. O objetivo da APEF-Lagos e do CREF1, junto ao Governo Municipal é desenvolver condições para capacitações e eventos junto aos profissionais de educação física e os munícipes.
Segundo o professor, que ministrou o curso, Denilson Lima, que trabalha há 17 anos, na profissão: “O Decreto Lei 38255/2014, que especifica a obrigatoriedade de todo profissional de Educação Física, atuando, no mercado de trabalho, tenha o curso de capacitação, em emergência. Com esta capacitação queremos fazer, com que cada profissional atue, em atendimento de emergência, fazendo com que essa pessoa tenha uma sobre vida até a chegada da ambulância”.
Na ocasião, além das informações teóricas, eles puderam realizar o que aprenderam, na prática, com bonecos. De acordo com Marta, o limite é de 35 alunos, nos cursos de capacitação: ”Não podemos capacitar mais de 35 profissionais, tendo em vista, os procedimentos vivenciados. É importante salientar, que o Rio de Janeiro é o único estado do Brasil, onde temos a obrigatoriedade de Educação Física, desde o ensino fundamental II.
Todos os participantes concordam que é importante a capacitação para dar o primeiro atendimento ao aluno, até a chegada do atendimento médico. Segundo Álvaro Alla, da Natação Alla de Iguaba, o curso de capacitação em atendimento de emergência é importantíssimo, para quem trabalha na área de educação física: “Existem situações, nas nossas aulas, que precisamos estar preparados para acolher, neste primeiro momento. O outro âmbito, é que já é Lei Estadual e acredito que até julho, se transforme em Lei Federal, a qual estipula, que todo profissional terá que ter esse curso, em seu currículo”.
Carapebus foi representada, pela Academia Clube Fitness. Paulo Alessandro atua, na profissão, há 14 anos. Veio com cinco colegas, da mesma academia e acredita que o curso é importante para todos os profissionais: “A capacitação é importante, para aprimorarmos o conhecimento e atualização. Além, do que, o CREF vem frisando, sobre a necessidade da atualização desse curso, para estarmos preparados, para eventuais emergências. Principalmente, para atendermos os casos de queda de pressão e de glicose.”
A Academia Popular, de Iguaba Grande foi representada pela professora de Yoga e Pilates, Bianca Alves. De acordo com Bianca, a capacitação é muito importante pelo fato de trabalhar com idosos: “Principalmente, por a gente trabalhar com idosos, ter noção de primeiros socorros é primordial, para darmos o suporte antes de encaminhar para o hospital. Os cursos sempre somam mais para o nosso conhecimento”.
Andréa Amado, de Cabo Frio, trabalha, na rede municipal de ensino de Búzios. Com ela estavam mais quatro profissionais, da rede: “Viemos nos especializar neste tema, por acharmos importante, por trabalhamos com crianças. Mas visando também, o atendimento emergencial de rua. A faculdade nos ensina superficialmente. E aqui, temos a possibilidade de aprimorar os conhecimentos”.
Paulo Pinto é formado, desde 79. Atualmente, exerce a função no CIAAM Centro de Instituição e Adestramento Aéreo Naval. Acredita que a capacitação facilitará no primeiro atendimento, enquanto aguarda a chegada dos médicos: “Em casos de hipoglicemia, torção de braço e luxação, o profissional deve ter a idéia do que fazer. Assim, podemos evitar os problemas, na nossa área”.
Ricardo Dragaud de Cabo Frio é professor de Surf e Natação para a família. Além de trabalhar com alunos especiais, na rede de ensino, atende crianças com síndrome de down, paralisia cerebral e autismo. Para ele, ter conhecimento da abordagem correta pode salvar vidas: “Com a capacitação você fica apto a salvar uma vida, porque acidentes acontecem no dia-a-dia, Mas, precisamos saber qual a abordagem correta para impedir, que essa pessoa fique com um agravo para o resto da vida ou perca a sua vida”.
Texto: Andréa Morais
Foto: Alexandre Oliveira
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