Na segunda feira ao retornar para as aulas o local foi encontrado desse jeito. O repelente não funcionou, mas acreditam que causou dor de barriga nas aves .
Segundo alguns professores, o pombo tem 100% na frequência das aulas .
Na
manhã desta segunda feira (31), alunos da Escola Municipal Robson Azevedo, que
fica na Avenida Vitor Rocha, no bairro Parque Burle, Cabo Frio, tiveram suas
aulas suspensas, pelo menos , até amanhã . O motivo é uma infestação de pombos
que vem trazendo muitos transtornos na escola .
Essas aves são transmissora de uma doença chamada Criptococose, que pode
atacar o sistema nervoso. A doença é transmitida por um fungo presente em suas
fezes. Segundo informações dos
funcionários, a escola está com este problema há muito tempo. Sistematicamente
a direção da instituição junto com a Secretaria de Educação, tem planejado e
realizado higienização e dedetização dos ambientes afim de extinguir o
problema. Na semana passada, a escola suspendeu as aulas para realizar mais uma
etapa deste trabalho. Desde quinta feira (27) profissionais de uma empresa de
dedetização espalharam um repelente para afugentar as aves, mas hoje (31)
quando os alunos retornaram para estudar encontraram um ambiente bem diferente
daquele que esperavam. Os pombos estavam em maior número, por todos os lados
haviam fezes e até ninhos com ovos foram localizados . A situação piorou quando
as crianças e professores começaram a circular e com o movimento dos passos, o
repelente subiu e se misturou com o ar, provocando sangramentos no nariz de um
dos alunos, falta de voz em uma das professoras e irritação nos olhos e na
pele. Pelo menos dois funcionários da escola foram atendidos na UPA por causa
dessa situação. “ Nós não temos condições de ter os alunos e professores dentro
da sala de aula, por isso liberamos a todos, suspendemos as aulas do turno da
tarde e amanhã estaremos com tudo normalizados. A Secretaria de Educação enviou
equipamentos que vão nos auxiliar na higienização das salas e vamos resolver
tudo isso na parte da tarde.” Destacou Fátima Barreto, Diretora Adjunta da
escola, solicitando também uma ajuda do INEA para combater estas aves. Os alunos ficaram nas dependências da escola em ambiente aberto e de grande circulação de ar, depois receberam a alimentação do almoço e foram dispensados. Alguns
funcionários fizeram uma observação lembrando que um colégio bem perto do E.M
Robson Azevedo passou pelo mesmo problema e que só conseguiu resolver o problema quando
uma tela foi colocada em torno do colégio . Acredita-se que o mesmo
procedimento pode ser aplicado e sanar esta questão.
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