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    Mulher é atropelada na porta de hospital, no Jardim Esperança, em Cabo Frio.

    Muitas pessoas em frente ao hospital observando os bombeiros prestando o socorro.

    A vítima foi atropelada há 5 metros da porta da instituição.


    A vítima foi levada para a UPA de Parque Burle.

    Moradores do bairro Jardim Esperança ajudaram uma senhora que foi atropelada na porta do Hospital Otime Cardoso dos Santos, em Cabo Frio, por volta das 8:30hs desta segunda feira (29). A vítima, 40 anos presumíveis, atende pelo nome de Lenilda e foi atingida por um motociclista que não prestou socorro fugindo do local do acidente. Mas o clima ficou quente quando pediram ajuda no hospital, afinal de contas o acidente foi a 5 metros da porta da instituição, mas foram informados que os enfermeiros e médicos não iriam se deslocar para prestar socorro. " Fui até a portaria e recebi uma resposta malcriada de uma enfermeira, dizendo que a gente estava fazendo barraco a toa, que a obrigação deles era o atendimento interno e que neste caso era o Corpo de Bombeiros que deveria prestar socorro." Declarou Denilson, morador que ajudou a vítima chamando os bombeiros. Algumas pessoas diante da resposta queriam quebrar as portas da unidade, mas foram controlados por outros moradores .
    Na verdade a resposta da enfermeira com relação a prestação de socorro está correta. A resolução da lei no país declara que somente o Corpo de Bombeiros tem a obrigação de prestar socorro em locais ou vias públicas. Isto se dá por causa de seu treinamento. Abre se o entendimento que atende aos técnicos capacitados e especializados como por exemplo do SAMU. 
    Mas neste caso entramos num dilema sobre o que é certo e o que é necessário. O certo - somente o corpo de bombeiros. O que é necessário - ajudar uma pessoa que ferida . As leis foram feitas sem emoção e por isso não podem expressar emoção, somente o racional. Lembro um caso de um homem que infartou na porta de um hospital, no Rio de Janeiro, e não recebeu atendimento por causa desta defesa. Sugiro que para evitar casos semelhantes, que se crie uma resolução, capacitando enfermeiros para agirem em situações como estas, com um espaço determinado no entorno das unidades de saúde, para que o tempo de resposta de um salvamento seja ainda maior com mais chance de recuperação das vítimas . Fica a dica. 

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