Reunião de prefeitos apontam para redução de secretarias e renegociação com prestadoras de serviços
O prefeito Alair Corrêa voltou a dizer que para enfrentar a crise provocada pela queda da arrecadação municipal é preciso de união entre os prefeitos, entidades de classe e de toda a população. Além disso, os prefeitos de pelo menos 12 cidades do Litoral Fluminense vão pedir ao Governo Federal ajuda para recompor as finanças municipais provocada pela queda na arrecadação dos royalties.
- Com toda minha experiência de 50 anos de vida pública tenho que reaprender para poder administrar com esse grave momento de falta de recursos, - disse o prefeito Alair Corrêa.
A Prefeitura de Cabo Frio recebeu R$ 7.413.823,81 nesta quarta-feira (25/3), quando esperava mais de R$ 10 milhões. Com a queda, o prefeito precisou refazer as contas e adiou até o pagamento de servidores. Ainda esta semana começa a conversar com fornecedores e prestadores de serviços.
Após a reunião em Rio das Ostras, o prefeito Alair Corrêa disse que o momento é de extrema crise e precisa de atenção redobrada e da compreensão de toda a sociedade.
No encontro no gabinete do prefeito Alcebíades Sabino, ficou definido que os prefeitos vão tomar medidas em conjunto para cortar funcionários, extinguir secretarias e renegociar contratos com fornecedores e empresas prestadoras de serviços. Entre as medidas, os prefeitos Alcebíades Sabino, (Rio das Ostras), Alair Corrêa (Cabo Frio), André Granado ( Búzios), Anderson Brito (Arraial do Cabo), Antonio Marcos (Casemiro) e Aluisio Santos Jr também querem a ajuda da presidente Dilma Roussef para acelerar a liberação de cerca de R$ 1 bilhão que está em deposito judicial em ação dos municípios produtores de petróleo contra a metodologia de repasse da Petrobrás.
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