A ação acontece neste domingo, 22, a partir das 7h, e obedece a determinação do Ministério Público
De acordo com a Secretaria de Ordem Pública, a operação teve inicío nesta quarta-feira, 18, com a visitação da Defesa Civil ao local para notificar os moradores, vistoriar as residências próximas, e distribuir panfletos informativos inclusive, nos condôminios da Praia Grande.
A ação acontece no domingo, 22, pela manhã. Mas, o trânsito da Estrada da Rebeche, que liga a Praia Grande, será interrompido a partir das 12h de sábado, 21, assim como o funcionamento do posto de gasolina próximo ao local. A Liberação total da via está prevista para às 17h, de domingo. A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Guarda Municipal acompanharão toda a ação para garantir a segurança de todos.
Segundo a Secretaria Municipal de Obras, uma área no raio de 200 metros será isolada para a implosão do aqueduto que tem 70m de estrutura. O custo está estimado em R$ 485.000,00 (quatrocentos e oitenta e cinco mil reais). As empresas de fornecimento de água e energia já foram comunicadas e vão suspender os serviços no local, na manhã deste domingo, 22.
Entenda o caso:
A primeira implosão foi do aqueduto da Álcalis, localizado na RJ-140, na altura da Prainha, que aconteceu na terça-feira, dia 11 de agosto de 2009, às 15h. A implosão se deu, atendendo a uma ordem judicial do Ministério Público do Estado contra o DER-RJ (Departamento de Estrada e Rodagem do Estado do Rio de Janeiro), a Prefeitura Municipal de Arraial do Cabo e a Álcalis.
Os aquedutos foram construídos há mais de quarenta anos pela Álcalis, e eram utilizados para fazer o despejo dos resíduos de barrilha no mar. Mas, há alguns anos já não funcionavam. Devido a falta do uso, estavam em estado de deteriorização, com vários pontos enferrujados. No caso da Prainha, chegaram a colocar vigas de madeira para sustentar o concreto que estava cedendo, correndo o risco de provocar algum acidente. Para evitar que isso viesse a acontecer, em fevereiro, o Ministério Público do Estado entrou com o processo pedindo a demolição do aqueduto da Prainha e em questão de segundos, a explosão colocou ao chão 15 toneladas toneladas de concreto e ferragens.
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