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    “Perdemos oito anos sem investimentos na cidade”, disse prefeito Alair Corrêa



    Prefeito lamenta que governo anterior não tenha investido na infraestrutura de Cabo Frio, deixando a cidade dependente do petróleo

    O prefeito Alair Corrêa voltou a lamentar a falta de investimentos na infraestrutura em Cabo Frio entre 2005 e 2012, que poderia ter diminuído a dependência dos royalties do petróleo. A crise acentuada na indústria petrolífera – que derrubou a cotação do barril do petróleo de US$ 103,67 para apenas US$ 54,46 – provocou perdas de 25% a 35% das receitas municipais. Os prefeitos dos municípios produtores decidiram ajustar as contas para enfrentar o delicado momento.

    – Hoje dependemos do petróleo porque o nosso projeto de investimentos em Cabo Frio era para 20 anos e foi interrompido pelo governo anterior. Foram oito anos, entre 2005 e 2012, sem qualquer investimento. Se o programa fosse realizado estaríamos com toda a estrutura no turismo, no campo tecnológico e com a cidade preparada – disse o prefeito Alair Corrêa, logo após a reunião em Búzios, no sábado (7/2), que definiu os rumos que os prefeitos da região vão tomar em conjunto para reduzir despesas.

    Para tirar a cidade da dependência do repasse do petróleo, o prefeito Alair Corrêa quer a mobilização da sociedade no pagamento de impostos, e principalmente, a compreensão do momento difícil de ajustes de contas em que foi preciso demitir servidores, cortar horas extras, rever contratos com fornecedores e diminuir e até cancelar agenda de eventos na cidade.


    – Hoje, o petróleo representa 45% da receita do município. Temos que encontrar meios para diminuir essa dependência – disse o prefeito.

    Em Búzios, os prefeitos elaboraram uma carta de intenções e reivindicações de investimentos na infraestrutura da região que será enviada ao governo do Estado, à Presidência da República e à direção da Petrobras.

    Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Julio Bueno, o momento é de todos os prefeitos pensarem regionalmente por conta dos problemas comuns que afetam a todos os mais de 1,2 milhão de moradores da região.

    – O problema atinge a todos igualmente e o governo do Estado está ao lado dos prefeitos para retomarmos o crescimento em outros setores, como instalação de indústrias não poluentes e maior concentração no turismo, além de incentivar a vocação natural dessas regiões, como a pesca e a plantação de cana de açúcar, por exemplo – explicou o secretário

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