Funcionárias fizeram uma paralisação por conta de falta de pagamento e materiais para trabalhar .
Lista com reivindicações .
No meio da greve, as pessoas procuravam atendimento médico.
Alguns uniformes não tinham condições de serem usados .
Diretor do Hospital deu razão as funcionárias e convocou a empresa para resolver o problema .
Funcionários de uma empresa que
presta serviços de limpeza para a Secretaria de Saúde de Búzios paralisaram na
manhã desta sexta-feira (11). Os motivos são atrasos constantes de salários,
segundo informações dos funcionários, em um ano e quatro meses só receberam em
dia uma única vez, também reclamam de falta de uniformes, falta de material de
limpeza dentre outros . A greve atingiu o Hospital Rodolfo Perissè, a Policlínica, a Secretaria de Saúde e todas as
unidades de saúde do município onde a empresa presta serviços.
As funcionárias afirmaram que a
situação está muito complicada. Nos últimos dias ficou insuportável. Não estão tendo condições de limpar
corretamente o centro cirúrgico e a sala de sultura, pois utilizam somente água
com sabão ( quando tem sabão ).
_”Nesta semana realizamos uma
vaquinha para comprar papel higiênico. Até a pedra do filtro foi a gente quem
comprou, senão os pacientes e os funcionários da empresa iriam tomar água
contaminada sem filtrar.” Afirmou uma grevista.
Segundo informações, o
responsável pela empresa, que atende pelo nome de Fábio, não é encontrado com
facilidade e entra em contato com todos através de mensagens de celular . _”Ontem
mandou uma mensagem dizendo eu iria depositar o nosso salário até às 14 horas,
depois até às 16, às 18 e por fim mandou
uma mensagem de desculpas . Temos que pagar nossas contas . Sem a gente não se
pode realizar nenhuma cirurgia no hospital. Quem vai limpar e desinfetar ? Vai dar infecção hospitalar .” Disse uma
grevista .
O Diretor do Hospital, Dr.
Marcelo, conversou com as funcionárias, deu razão a todas e afirmou que a
empresa tem falhado com a prefeitura também. Pediu paciência e convocou o
responsável pela empresa para resolver esta situação. Foi prometido que o
pagamento seria regularizado até as 14 horas e a questão da falta de materiais
resolvido de imediato.
Como a situação ficou crítica, com sujeira e urgências nos hospitais, o pagamento foi efetuado as 11 horas da manhã e todas já voltaram ao trabalho.
Elas avisaram que se a situação voltar a acontecer, chamarão a imprensa e farão nova paralisação.
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