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    Secretaria Estadual de Fazenda, Ministério do Trabalho e Jucerja ameaçam deixar Cabo Frio




    Os empresários de Cabo Frio que dependem dos serviços oferecidos pela Secretaria Estadual de Fazenda, Ministério do Trabalho e Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) estão prestes a ficar órfãos. Sem nenhum investimento em infraestrutura, os três órgãos ameaçam fechar as portas, obrigando quem precisa dos serviços por eles prestados a ir para Macaé ou Rio de Janeiro.
    Segundo Adriana Siqueira Bonfim, responsável pela Jucerja de Cabo Frio, o órgão possui um convênio com a Prefeitura Municipal que há tempos não vem sendo cumprido, “mas que piorou ainda mais desde janeiro deste ano, quando paramos de receber qualquer tipo de verba da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio”.
    - Como o convênio não vem sendo cumprido, falta tudo: estrutura, funcionários, equipamentos, salários, verba para gastos com material. Tínhamos sete funcionários, hoje só temos três, e por isso eu acumulo as funções de julgadora e responsável pelo posto. Como resultado, os processos estão demorando cerca de 10 dias para serem julgados. Todo o material de trabalho estamos comprando do nosso próprio bolso. Vários serviços estão paralisados. Hoje, por exemplo, quem precisa autenticar livro tem que ir pro Rio porque não temos mais condições de prestar este serviço – desabafou Adriana.
    Ainda segundo ela, desde janeiro vários ofícios foram enviados à Secretaria de Indústria e Comércio solicitando audiência com o secretário, “mas nunca tivemos nenhuma resposta, nem positiva, nem negativa: simplesmente fomos ignorados”.
    - Uma última tentativa de contato foi feita em maio com a Secretaria Municipal de Governo, que nos pediu um prazo de 60 dias para tentar resolver a situação já que, segundo disseram, a Secretaria de Indústria e Comércio de Cabo Frio ainda não existe oficialmente. Enquanto isso, continuamos trabalhando de forma precária. E se dentro deste prazo nada for resolvido, a Jucerja de Cabo Frio, infelizmente, vai ter que fechar as portas – anunciou Adriana.
    A situação deixou apreensivo o presidente da Associação Comercial de Cabo Frio, Walmir Leal Porto. Segundo ele, o fechamento da Jucerja, do Ministério do Trabalho e da Secretaria Estadual de Fazenda representam um grande retrocesso para Cabo Frio, e um prejuízo muito grande a todos os empresários da cidade.
    - É muito importante para Cabo Frio que esses serviços continuem sendo prestados em nossa cidade, caso contrário os empresários e contadores terão que ir à Macaé ou ao Rio de Janeiro para atenderem qualquer ação fiscalizadora. É preciso que alguma providência seja tomada de forma urgente. E como presidente da Acia vamos nos empenhar ao máximo para que esta situação seja resolvida o quanto antes porque o comerciante não pode continuar sendo prejudicado desta forma - afirmou Walmir.

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