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    Comitê de Investigação do Óbito será instalado em Búzios




    A Secretaria de Saúde de Búzios irá lançar no dia 14 de agosto, oficialmente, o seu Comitê de Investigação do Óbito, uma entidade especial de pesquisa que irá apurar as causas detalhadas de mortes de pacientes ocorridas no município.
    O objetivo é descobrir possíveis falhas no sistema de saúde prestado à população e garantir, assim, uma melhoria em todos os níveis do atendimento, desde o pré-natal até o geriátrico.
     A informação foi da Dra. Jandira Tereza de Souza (Tetê), diretora do Hospital Municipal Rodolpho Perisse, que informou ser a criação da entidade uma recomendação do Ministério de Saúde.  A idéia do Comitê adotada já por diversos municípios surgiu pela necessidade de obediência a uma série de portarias que, somadas, visam a investigação detalhada de casos graves, para evitar o surgimento de novas doenças ou mudanças na história natural de outras já conhecidas, com impacto para a saúde pública no País.
    O Comitê Municipal de Óbitos terá a participação de representantes dos principais órgãos do setor, como Conselho Municipal de Saúde, Conselho Regional de Enfermagem, Conselho Regional de Medicina, e também as universidades. Estes se comunicarão em rede, através de conferências e blogs, com reuniões na sede do comitê que irá funcionar na própria secretaria de Saúde sempre que se fizer necessário.    
    O estudo, segundo explicou, é como uma retrospectiva pós morte, voltando-se através de cada fase da doença do paciente pelo acompanhamento de sua ficha até o primeiro dia de atendimento. Cada membro do comitê fará a sua parte de estudo, caso a caso, respondendo a perguntas que forem surgindo no processo como, por exemplo, se a morte ocorreu na unidade, se o sistema poderia ter dado assistência melhor, se o problema foi a falta de aparelhos ou medicamento, etc., acrescentando um parecer técnico ao final do relatório. Enfim, o comitê é um pente fino a ser feito através de vários formulários que cada setor responsável fará, em rede, até a conclusão se houve ou não falha no sistema.
    - Na verdade a causa mortis sempre existiu, até porque disso depende a liberação dos atestados de óbitos. Mas agora é um estudo completo, uma espécie de radiografia da história do morto, esmiuçando-a por relatórios técnicos de diferentes profissionais, focando-se não só a transparência dos fatos, mas, principalmente, a melhoria do sistema de saúde. Sem duvida alguma será muito positivo para a saúde do município - concluiu.

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